segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em dia de aniversário...

Hoje (ontem, porque já passa da meia noite), fiz anos.
Breve reflexão sobre o meu dia:
Meia noite de Domingo, e estavam a cantar-me o parabéns na praça de alimentação do colombo, seguido de um segurança a expulsar-nos do local, porque o centro estava a fechar. A começar em grande, portanto.
Não tive coragem de dizer ao senhor segurança, que até me olhou com alguma comiseração, que estava ali só mesmo a fazer tempo, para ir buscar a minha princesa que tinha ido à sua primeira incursão pela vida noturna, ali mesmo ao lado, no colégio militar, e que isto de passar a meia noite no colombo, não era propriamente o ideal dos meus sonhos...

Tinha colocado como limite de horas para ir buscar a princesa e a sua grupeta, à meia noite e meia, o que me pareceu razoável para quem sai pela primeira vez. Com SMS's de "mãezinha querida", "por favooooorrrrr" entre outros, completamente graxistas, a corda esticou até à uma da manhã. Vai daí, que a praça de alimentação do colombo, foi substituída por uma cervejaria mesmo ali ao lado do colégio militar, onde decorria a baita festa, e foi aí que bebi o belo do gin tónico, e brindei com os meus companheiros de espera (e amigos), ao meu aniversário.

Com isto, cheguei a casa quase às duas da manhã, dei indicações à princesa acerca do modus operandi de abrir o gavetão da sua cama, o local onde estavam os lençóis, edredons e afins, para que pudesse acolher a amiga que convidou para dormir cá em casa. Congratulei-me por perceber que se são crescidas para sair, também o são para este tipo de coisas. Porque eu mal conseguia manter as janelas (pálpebras) abertas, e olhando para elas, cheias de genica àquela hora, pensei se de facto será da idade, que estou a perder a estaleca para estas coisas...

Acordei às 11 da manhã, feliz da vida porque o telefone não tocou uma única vez durante toda a manhã, o que me permitiu dormir nove horas seguidinhas, coisa que já não acontecia há muito. Meia hora depois acordou a princesa, que dado o facto de eu estar presa ao telemóvel (ninguém ligou até às 11, mas depois ligou TODA a gente ao mesmo tempo), fez o seu pequeno almoço e o da amiga : sumo de laranja natural e  croissants torrados com queijo e fiambre. Congratulei-me novamente de a ver tão autónoma e desenrascada, e no embalo, pedi-lhe que arrumasse o quarto, e me desse uma ajuda, que isto de acordar às 11, receber trinta chamadas de seguida, dizer cinquenta vezes obrigada, fazer a conversa do costume "não ainda não cheguei aos entas..." e etc mais uns quantos obrigada, não estava fácil ...
 
O príncipe chegou entretanto, que tinha aproveitado a deixa da irmã, para dormir em casa de um amigo, muito meloso, e muito querido, porque era o meu dia. Entre os telefonemas, percebi que me tinha esquecido de tirar de véspera uma porcaria qualquer para fazer o almoço, e nestes casos, nada como improvisar uma massa. Cozi um brócolos, salteei uns camarões , cozi um esparguete, e quando me preparava para misturar tudo e empratar, a amiga da minha filha soltou um tímido "não gosto de camarão". Bolas, quem é que não gosta de camarão? Ok. Vai de massa de atum com brócolos para ela, um pacote de natas à mistura, e um aspeto tipo acabado de vomitar, mas devia estar bom, porque ela comeu que se fartou.
 
Arrumar a cozinha, mais uns quantos telefonemas, e comecei a fazer o bolo com que iriamos cantar os parabéns, à noite, no jantar que tinha resolvido organizar, na ante véspera. Tinha de chegar para os 24 adultos e as 15 crianças/adolescentes, e as formas são reduzidas. Daí que o dito, tinha quatro camadas (pão de ló + chocolate intercalado), recheado com chantilly, morangos, coberto com chocolate. Parecia um double cheese, ainda fui gozada pelo aspeto caricato do dito, mas estava maravilhoso (disseram todos...).
 
Vesti a fatiota que os meus filhos me ofereceram (um fato de saia e casaco que eu escolhi, embora eles achem que foi o pai...), e lá fui para o restaurante, onde estavam todos os amigos que convidei, à exceção de um casal contaminado com esta ultima virose de vómitos e diarreia (não quero, obrigada).
Foi giro, divertido, comemos bem, pagámos pouco, e para o ano há mais, se Deus quiser.
E pronto, é isto. Estou na reta final dos intas.
 

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